O retrato do emprego no Brasil

O processo de piora do mercado de trabalho foi rápido e doloroso. Se a partir de 2002 o Brasil viu uma combinação de PIB em alta (com exceção de 2009) e saldo positivo no emprego, o segundo semestre de 2014 marcou um ciclo: o da recessão.

A marcha à ré na atividade econômica fez o mercado de trabalho entrar em parafuso. A derrocada da economia causou um saldo negativo de 1,5 milhão de vagas de trabalho no ano passado em todo o país.

Em 2016, as previsões são de mais um ano de retração e de saldo negativo nas vagas de emprego. Até outubro deste ano, o Brasil já fechou 751.000 vagas a mais do que abriu.

Confira no gráfico a evolução dos postos de trabalho:

Em 2016

As maiores cidades do Brasil também sentem as consequências da recessão. O pior saldo de vagas de emprego neste ano é o do Rio de Janeiro, onde, no saldo, 109.000 postos de trabalho deixaram de existir. São Paulo, a maior cidade do país, vai pelo mesmo caminho. Até outubro, a cidade fechou 88.000 postos a mais do que criou.

O alívio só deve ser sentido após a retomada da economia, já que há um pequeno ‘atraso’ entre a recuperação da atividade econômica e a reposição de vagas no mercado de trabalho. As previsões são de que o PIB brasileiro voltará a crescer apenas em 2017.

Confira qual a situação dos empregos formais na sua cidade