A criação de 67.358 vagas com carteira assinada de janeiro a junho traz algum alento para um país mergulhado em prolongada crise. Mas o balanço nacional esconde diferenças abissais entre regiões e setores da atividade econômica. Enquanto há municípios que se beneficiam de setores aquecidos, com empresas contatando mais do que demitindo, outros ainda sofrem efeitos da recessão ou enfrentam problemas específicos.
A campeã de geração de vagas formais foi a cidade de Franca, no interior de São Paulo, com 6.001 postos criados, beneficiada pelo bom desempenho da indústria calçadista. No lado oposto está o Rio de Janeiro, com a destruição de 42.343 postos de trabalho. Esse resultado é reflexo da combinação de várias crises, do petróleo e desequilíbrio fiscal do estado. O site de VEJA traz abaixo uma ferramenta que permite olhar, cidade a cidade, a situação detalhada do emprego formal no semestre. No site, reportagem mostra o que influenciou o comportamento do mercado de trabalho formal no semestre.
Dados: Cadastro Geral de Empregados e desempregados (Caged/Ministério do Trabalho)
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