Tom sobre tom

A definição de uma nova bandeira, assim como outros embates no início da nova República, foi marcada pelo conflito entre três correntes ideológicas: o jacobinismo (ligado à Revolução Francesa), o positivismo e o liberalismo (ligado aos EUA). Esse últimos chegaram a cogitar uma bandeira brasileira semelhante à americana, com listras horizontais amarelas e verdes e um quadrado do lado esquerdo com as estrelas das federações.

Mas a vitória foi dos positivistas, que optaram por manter as cores e formas básicas da bandeira monárquica, retirando os emblemas imperiais: a cruz, a coroa, os ramos de café e tabaco. As estrelas, mantidas a algum custo, por lembrarem a flâmula americana, foram colocadas em um círculo. E tascaram a mais positivista das inscrições: “Ordem e Progresso”. A obra foi do pintor Décio Villares.